quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Polônia - Um Lugar Chamado Cracóvia

E saímos da República Tcheca e chegamos à Polônia, mais especificamente na Cracóvia.
Já escrevi aqui um post falando sobre esse lugar que  muita gente não conhece (Clique aqui para ler o post). Eu achava super engraçado quando as pessoas me perguntavam quais os lugares que eu iria conhecer nesse “mochilão” e aí eu começava a listar os lugares badalados como Londres, Paris, Amsterdam até que chegava na Cracóvia. A cara que a pessoa fazia, primeiro por não saber onde exatamente ficava a Cracóvia no mapa e segundo por querer saber o que tinha de tão especial naquele lugar para eu “gastar” um dia de viagem lá. Cheguei até a ouvir a seguinte frase: "Ahhh Cracóvia, eu sei...É aquele lugar que aparece no filme que o Tom Hanks fica preso no aerorporto né?"...Ok, ok, o nome do país é bem parecido mesmo (Krakozhia), mas não era isso..rsrs. Ah! Para aqueles que não sabem, o nome do filme é O Terminal e o filme vale a pena.
Bom, já expliquei os meus motivos pra vocês no post e não vou ser redundante, mas essa era uma das cidades que eu estava mais ansiosa de conhecer.
Chegando na Cracóvia
No dia anterior à nossa chegada enviei uma mensagem para o facebook do nosso host. O Mike. E ele havia nos informado que nos pegaria na estação de trem independente do horário (gente, chegamos por volta de 07 da manhã...madrugada pra mim...rsrsrs). Tô falando que ele era um anjo?
Saímos da estação de trem e não avistei o Mike. Deixei a Paula tomando conta das malas no Mc Donald's e fui ver se tinha outra entrada na estação. Não consegui identificar nenhuma outra entrada não, então voltei para o Mc Donald’s, vi que tinha sinal wii-fi grátis e rápido e mandei uma mensagem para ele pelo facebook. Uma hora ele ia ver não é? Quem fica sem acessar o facebook um dia inteiro? Não conheço uma alma viva...rsrs.
Depois de enviada a mensagem, esperei e eis que vejo um carinha alto e todo simpático. Era ele...O anjo Mike. Um polonês que, graças ao bom Deus, tinha estudado por 1 ano em Portugal e sabia falar português muito bem. Era tudo o que precisávamos, um polonês que sabia falar português.
Ele foi nos buscar de carro, nos ajudou com as nossas malas e fomos rumando para a casa dele. Fomos conversando sobre a Cracóvia, nossos motivos de estarmos ali e ele todo empolgado querendo saber mais sobre o Brasil.
Enquanto estávamos no carro, falamos que queríamos ir à Auswitz naquele dia, já que iríamos para Budapeste no dia seguinte a noite, então não podíamos perder muito tempo.
Ele disse que poderíamos chegar em casa com calma, tomar um banho e comer alguma coisa e que depois ele nos levaria até a rodoviária para pegar o ônibus que nos levaria à Aushwitz.
A Hospitalidade Polonesa
O Mike morava com os pais, era filho único e tinha um cachorro fofo. Eu ainda não sabia qual seria a reação dos pais dele ao nos conhecer, vai que não fossem com a nossa cara?
Primeiro conhecemos a mãe dele. Uma fofa. Ela não falava muito inglês, mas tentava se comunicar com a gente. Ela havia preparado uma mesa linda de café da manhã. Com direito a chás, pães e queijos da região. Tudo muito bem arrumado na mesa. Achei aquilo tão bonitinho!!
Depois de tomar o banho revigorante, nós pegamos os presentinhos que levamos para eles e fomos entregar.
Parênteses: Nós levamos lembrancinhas para todos os nossos hosts, como forma de agradecimento por abrir as suas casas pra nós. Para Camille e Antoine, em Paris, levamos uma garrafa de guaraná natural (eles amavam, vai entender? Rs). Para a Annabelle na Bélgica, levamos um par de havaianas. Para o host de Amsterdam, levamos uma caneca do Rio e para o Mike e os pais dele levamos uma camisa com a Praia de Ipanema e um CD de Bossa Nova. Fica a dica caso você fique hospedado na casa de alguém que não conhece e quiser causar uma boa primeira impressão.
O Mike simplesmente amou a camisa e a mãe dele amou o CD. Acertamos em cheio nos presentes. E ficamos lá tomando café da manhã e ouvindo Tom Jobim, na Cracóvia. Adoro a Globalização...rsrsrs.
Combinamos com o Mike o que faríamos naqueles dois dias que tínhamos e ele prontamente se ofereceu para nos levar onde fosse necessário. Achamos melhor conhecer Aushwitz naquele dia mesmo e no dia seguinte conhecer um pouco mais da Cracóvia.
Não vou relatar a experiência de conhecer Aushwitz neste post. É um lugar tão marcante que merece um post único.
Cracóvia’s Night
Depois que voltamos de Aushwitz o Mike se prontificou a nos levar para conhecer o que a Cracóvia tinha de bom a noite.
E lá fomos nós debaixo de um frio de 3°C. Gente, foi a  noite mais fria de toda a viagem. Eu entrava no carro e não queria sair mais. Pra completar a cena ainda estava chovendo, ou seja a sensação térmica diminuia ainda mais.
Mike nos levou para o centro da Cracóvia e nos mostrou uma rua onde tinham vários pubs. Entramos em um deles, tomamos um drink, mas ficamos pouco tempo, já que o lugar estava muito cheio.
Partimos em direção a outro Pub. Dessa vez ele era meio subterrâneo. O Pub era bem legal e aconhegante tb. Ficamos por ali um tempo, conversamos, observamos como os poloneses se divertiam, Paula resolveu experimentar uma cerveja francesa que tinha tequila (jurava que a cerveja era mexicana...rs), conversa vai, conversa vem e eu já estava como: Pra lá de Bagdá de sono. Não conseguia mais manter uma conversa. Se a conversa parava por 30 segundos, meus olhos me traíam e começavam a fechar involuntariamente...rsrs.
Cracóvia's Night
Voltamos para a casa, praticamente cedo, tipo umas 01 e pouco da manhã . Tínhamos que descansar, pois ainda queríamos conhecer lugares como o complexo de Wawel e a fábrica de Shindler no dia seguinte.
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