Gente, estou muito displincente. Quase um mês sem postar
nada. Ainda não acabei o relato da Europa (ainda falta Roma), já fui para
Buenos Aires pela segunda vez e
praticamente acabei de voltar de Ouro Preto (minha primeira viagem sozinha). Eu
confesso que fico com “pena” de postar todas as viagens de uma vez...E se
acabar? Mas aí eu penso: Se acabar...Eu viajo de novo! Rsrs.
Mas vamos ao que realmente interessa. Meu último dia em
Budapeste. Essa cidade que me encantou tanto que pretendo voltar (espero que em
2015). Muitas coisas não conheci na cidade, como os famosos banhos termais,
mini cruzeiro pelo Rio Danúbio e etc.
Colina Gellért
Como ainda tínhamos algum tempo até irmos para o aeroporto
(nosso vôo para Roma estava marcacado para 20h) a Michelle queria nos levar
para uma última volta na cidade.
Saímos de casa meio tarde já, tipo 10:00 da manhã e seguimos
direto para a Colina Gellért. O dia
estava mais quente que nos outros dias, fomos presenteadas até com um lindo céu
azul, mas ainda não dava pra abandonar o cachecol (ok, eu queria estrear o
cachecol azul que eu comprei no dia anterior em uma lojinha no centro de
Budapeste J
).
A colina Gellért é um lindo passeio, mas vá com alguma
disposição. O parque é bem bonito e você vê muita gente fazendo exercício,
correndo, fazendo caminhadas, crianças brincando e etc. Chegamos a ver até um
grupo de crianças que estavam na hora do recreio da escola. Todas andando em
fila ordenadamente com a sua professora...Fofo demais!
Enquanto você sobe a colina, você pode admirar Budapeste de
cima através de alguns observatórios aqui e ali.
Um dos observatórios da Colina Gellért |
O dia estava lindo, mas a pessoa tem que usar o cachecol novo...rsrs |
Igreja na Caverna
No meio do caminho para o cume da Colina, você pode parar na
Igreja da Caverna. A igreja foi construída dentro de uma caverna.
Um pouco de história...
A igreja serviu como uma capela e convento até 1951. Durante este tempo, ela também serviu como um hospital de campanha para o exército da Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial.
A igreja serviu como uma capela e convento até 1951. Durante este tempo, ela também serviu como um hospital de campanha para o exército da Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 1945, o Exército Vermelho soviético invadiu Budapeste e por
seis anos, a gruta continuou suas funções religiosas, mas em 1951, a Autoridade
de Protecção de Estado invadiu a capela como parte de ação crescente contra a
Igreja Católica. Como resultado do ataque, a caverna foi selada, o mosteiro
superior, Vezér Ferenc, foi condenado à morte, e os restantes irmãos foram
presos por mais de dez anos.
Hoje em dia a Igreja é um dos pontos turísticos visitados na
cidade.
Igreja na Caverna |
Interior da Igreja na Caverna |
Topo da Colina Géllert
Depois de subir, subir e subir chegamos ao topo da colina e
é lindo lá. Lojinhas de souvenirs e quiosques vendendo vinho quente estão
sempre presentes.
Mas tudo que a gente sobe tem que descer né? Mas pra descer
todo santo ajuda..rsrs.
Enquanto eu ia descendo ia pensando que era o nosso último
dia ali e quase o fim da viagem. O último dia que estaríamos com a Michelle e sabe-se
lá quando eu voltaria naquela cidade!
Vista do topo da Colina Gellért |
Rumo à Roma
Voltamos pra casa
naquele dia prontas para arrumarmos as malas, mas dessa vez não ia ser uma das
tarefas mais simples. Íamos pegar um vôo low cost para Roma.
Voltando um pouco no
tempo...
Enquanto estávamos comprando as passagens de trem aqui no Brasil, nós não conseguimos comprar o trajeto de trem Praga-Roma. E eis que nossa amiga linda Michelle disse que tinha visto uma promoção de passagem aérea para Roma por 34.000 forintos o que dava em torno de uns 70 euros mais ou menos(com direito a uma bagagem despachada de 32 kg). O que para uma empresa low cost é um achado. Nós passamos nossos dados pra ela e ela efetuou a compra pra gente e quando chegássemos lá daríamos o dinheiro a ela.
Enquanto estávamos comprando as passagens de trem aqui no Brasil, nós não conseguimos comprar o trajeto de trem Praga-Roma. E eis que nossa amiga linda Michelle disse que tinha visto uma promoção de passagem aérea para Roma por 34.000 forintos o que dava em torno de uns 70 euros mais ou menos(com direito a uma bagagem despachada de 32 kg). O que para uma empresa low cost é um achado. Nós passamos nossos dados pra ela e ela efetuou a compra pra gente e quando chegássemos lá daríamos o dinheiro a ela.
Mas, porém, entretanto a mala tinha que ter exatamente 32
quilos. Se passasse um quilinho a mais, já era,
íamos ter que pagar excesso de bagagem. A Paula pediu para a Michelle
comprar a dela já incluindo uma bagagem de mão extra, porque pagando a taxa
pela internet ia ser muito mais barato do que pagar na hora do check in.
E lá fomos nós arrumar as malas. Tentar fazer com que a mala
não ultrapasse os 32kg foi tenso. Gente, eu sofri. As coisas não cabiam
direito...E quando cabiam passava dos 32kg. Eis que a Michelle deu uma ideia: “Coloque
o que puder de mais pesado dentro da mochila e leve uma “bolsa” de mão maior
com mais algumas coisas”. E assim nós fizemos...Na verdade estávamos com duas
bolsas de mão, mas íamos tentar assim mesmo. Tinha que dar certo.
A Michelle se despediu mais cedo da gente, pois ela tinha
que deixar a filha mais velha no balé. Mas o fofo do marido dela ia nos levar
para o aeroporto de carro. O aeroporto é meio longinho do centro da cidade, deu
mais ou menos uns 40 minutos.
Chegamos no aeroporto com mais ou menos 2 horas de
antecedência e fomos parao “temido” check-in. Nunca fiquei tão tensa em
check-in. Se aquela mala desse mais de 32kg eu estava mais do que ferrada. O
dinheiro já estava acabando e eu não podia me dar o luxo de pagar 70 euros
assim...
Nossa vez no check in:
Chegamos ao guichê da Wizz Air Hungary, entregamos os passaportes, coloquei a mala na balança, fechei o olho e torci. Abri o olho e lá estava: 30 kg...Ufaa...70 euros economizados. As malas da Paula também estavam dentro do limite permitido e eis que quando estávamos saindo do check in, a menina olhou pra nossa “bagagem” de mão e disse: Você precisa despachar essa bolsa. Oiiiiiiiiiiiiiii?? O_o. Fiquei como?? Gelei naquela hora. Ainda tentei argumentar: “Mas essa é a minha bolsa com objetos pessoais” (Cara de Pau total...rs). Desenrolamos mais um pouco e ela disse que poderíamos passar até o portão de embarque, mas que era muito provável que alguém ia pedir para despacharmos as bagagens. Bom, conseguimos nos safar ali no check in, mas a tensão ainda não tinha passado...
Chegamos ao guichê da Wizz Air Hungary, entregamos os passaportes, coloquei a mala na balança, fechei o olho e torci. Abri o olho e lá estava: 30 kg...Ufaa...70 euros economizados. As malas da Paula também estavam dentro do limite permitido e eis que quando estávamos saindo do check in, a menina olhou pra nossa “bagagem” de mão e disse: Você precisa despachar essa bolsa. Oiiiiiiiiiiiiiii?? O_o. Fiquei como?? Gelei naquela hora. Ainda tentei argumentar: “Mas essa é a minha bolsa com objetos pessoais” (Cara de Pau total...rs). Desenrolamos mais um pouco e ela disse que poderíamos passar até o portão de embarque, mas que era muito provável que alguém ia pedir para despacharmos as bagagens. Bom, conseguimos nos safar ali no check in, mas a tensão ainda não tinha passado...
Passamos pela segurança...Raio-x e tal e entramos na área de
embarque. E enquanto estávamos esperando, notamos que tinha muita gente fazendo uma
redistribuição de conteúdo. Tirando coisas de uma mala, distribuindo tudo em
outras malas do pessoal da mesma família...Aí eu pensei: “Cara, vai dar ruim
pra gente, vão encrencar com a nossa “bagagem de mão”. Olhei pra cara da Paula
e ela entendeu o meu pensamento.
Começamos a tirar as coisas da nossa “bolsa de mão” e tentar
enfiar tudo dentro das mochilas. Mas quem disse que cabia?? Não cabia...Mas aí
eu lembrei. Noteboks, casacos e livros podem ser levados na mão. E assim
fiz...Coloquei um casaco dentro do outro e vesti (fiquei com um calor
desgraçado), tirei o notebook e um livro que eu levava na mochila, um pacote
com papeis que eu guardava durante toda a viagem (que pesava 1kg no mínimo) e
coloquei tudo na mão. Consegui enfiar o resto dentro da mochila e seguimos para
o portão de embarque.
As coisas da Paula estavam mais difíceis de colocar dentro
de uma bolsa só. Mesmo ela levando algumas coisas na mão, não estava dando
certo. E foi aí que ela resolveu “furtar” uma sacolinha do free shop. Cara,
quando eu vi ela já estava voltando com uma sacola na mão. Ela enfiou algumas
coisas ali dentro e pronto. Quem iria implicar com uma sacola de free shop?
Ninguém...Genial!
Chegamos em frente ao nosso portão de embarque mais uma vez a tensão: “Tem que dar tudo
certo...”. Entregamos o bilhete de embarque para a funcionária e passamos.
Gente, nunca senti um alívio tão grande ao passar por um portão de embarque.
As coisas estavam pesando na minha mão, o calor estava
insuportável (eu estava com 3 casacos pesados), a entrada do avião (pra variar)
não era naqueles tubos normais...Não....Murphy nos amava...Tínhamos que pegar
um ônibus que ia nos deixar na frente do nosso avião. Sério, eu não estava
aguentando mais. Estava começando a suar, meus braços estavam tremendo com o
peso, a mochila estava mais pesada que de costume, mas enfim chegamos ao nosso
avião.
Eu tinha notado que no bilhete não tinha o número do assento
e assim que entramos descobrimos: Empresas low cost não tem escolha de
assento...É tipo terra de ninguém. Cada um escolhe o seu lugar e todos são
felizes (ou não).
Depois de toda a tensão para sair de Budapeste eu só queria
enconstar e dormir. Dormi o sono dos justos por pelo menos 2 horas.
E estávamos chegando no nosso último destino: Roma.
kkkkkkkkkkkkkkkk.... Gaby, ri muito com esse post!!!!! Como sempre o jeitinho Brasileiro.... E nesse caso deu certo! Valeu pelas dica! Bj Rafa.
ResponderExcluirPô Rafa, hoje eu rio demais dessa hístória, mas na hora...Só Jesus!!! Fiquei muito tensa!!! #Oremos...kkkk
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