As pessoas que me conhecem sabem...Eu amo ler. Mas não estou
falando AMO no nível básico da coisa não, estou falando AMO no nível “leio dois
livros ao mesmo tempo”. Maluca? É...talvez, mas sou doida por uma boa história
e maluca em viajar nas páginas de um bom livro.
Na era em que os tablets, celulares e notebooks tentam “roubar”
o lugar deles na estante, eu serei uma defensora ferrenha dos livros. O prazer
de comprar, de abrir, de marcar, de segurar um livro, não é o mesmo que segurar
um tablet e delizar o seu dedo pra “virar” a página...A magia não é essa.
Nas minhas viagens eu sempre levo algum livro na mochila....Ok,
ok, eles fazem peso? Sim, fazem, mas é um dos melhores companheiros de
viagem...Principalmente se você está viajando sozinha e a bateria do seu
celular ou tablet acabar.
Abaixo eu exponho pra vocês alguns livros que recomendo para
levar na sua viagem ou que podem simplesmente te inspirar a cair no mundo.
E você? Tem algum livro favorito que faz você querer meter o pé nesse mundão de meu Deus?
*Resenhas retiradas do site da Saraiva
Livre
Aos 22 anos, Cheryl Strayed achou que tivesse perdido tudo.
Após a repentina morte da mãe, a família se distanciou e seu casamento
desmoronou. Quatro anos depois, aos 26 anos, sem nada a perder, tomou a decisão
mais impulsiva da vida: caminhar 1.770 quilômetros da Pacific Crest Trail (PCT)
– trilha que atravessa a costa oeste dos Estados Unidos, do deserto de Mojave,
através da Califórnia e do Oregon, em direção ao estado de Washington – sem
qualquer companhia. Cheryl não tinha experiência em caminhadas de longa
distância e a trilha era bem mais que uma linha num mapa. Em sua caminhada
solitária, ela se deparou com ursos, cascavéis e pumas ferozes e sofreu todo
tipo de privação.
Em Livre, a autora conta como enfrentou, além da exaustão,
do frio, do calor, da monotonia, da dor, da sede e da fome, outros fantasmas
que a assombravam. “Todo processo de transformação pessoal depende de entrega e
aceitação”, afirma. Seu relato captura a agonia, tanto física quanto mental, de
sua incrível jornada; como a enlouqueceu e a assustou e como, principalmente, a
fortaleceu.
O livro traz uma história de sobrevivência e redenção: um
retrato pungente do que a vida tem de pior e, acima de tudo, de melhor.
As Viagens de Alice
Cansada de sua vida sem graça, a jornalista Alice Steinbach
resolveu dar um tempo. Pediu licença no trabalho, afastou-se dos amigos e da
família e partiu numa jornada de autoconhecimento pela Europa. Ao voltar, não
conseguiu se adaptar à antiga rotina. Pediu demissão e caiu no mundo, tendo
como único compromisso satisfazer suas três maiores paixões: viajar, aprender e
escrever. Este divertido e sensível livro acompanha a volta ao mundo de Alice
para recuperar o tempo perdido. O roteiro segue exclusivamente seus desejos e
desafia suas habilidades. Das aulas de culinária na famosa escola de
gastronomia do hotel Ritz – onde descobriu que nem mesmo cortar um legume é tão
fácil quanto se imagina – à entrega aos ritmos calientes em Cuba, passando
pelas artes japonesas e pelo fascinante mundo das gueixas em Kyoto, os
programas de Alice não estão em nenhum guia turístico. E como satisfazer seus
desejos é o lema da viagem, por que não se deixar envolver por um charmoso
japonês que cruza seu caminho? Quem sabe esse encontro mude o roteiro de sua
vida outra vez...
Comer, Rezar e Amar
Elizabeth Gilbert estava com quase trinta anos e tinha tudo
o que qualquer mulher poderia querer: um marido apaixonado, uma casa espaçosa
que acabara de comprar, o projeto de ter filhos e uma carreira de sucesso. Mas
em vez de sentir-se feliz e realizada, sentia-se confusa, triste e em pânico.
Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro
amor fracassado. Até que decidiu tomar uma decisão radical: livrou-se de todos
os bens materiais, demitiu-se do emprego, e partiu para uma viagem de um ano
pelo mundo – sozinha. "Comer, Rezar, Amar" é a envolvente crônica
desse ano. O objetivo de Gilbert era visitar três lugares onde pudesse examinar
aspectos de sua própria natureza, tendo como cenário uma cultura que,
tradicionalmente, fosse especialista em cada um deles. "Assim, quis
explorar a arte do prazer na Itália, a arte da devoção na Índia, e, na
Indonésia, a arte de equilibrar as duas coisas", explica.
Em Roma, estudou gastronomia, aprendeu a falar italiano e
engordou os onze quilos mais felizes de sua vida. Na Índia dedicou-se à
exploração espiritual e, com a ajuda de uma guru indiana e de um caubói texano
surpreendentemente sábio, viajou durante quatro meses. Já em Bali, exercitou o
equilíbrio entre o prazer mundano e a transcendência divina. Tornou-se
discípula de um velho xamã, e também se apaixonou da melhor maneira possível:
inesperadamente.
Cem Dias Entre Céu e
Mar
O navegador que atravessou o Atlântico num minúsculo barco a
remo faz o relato de sua assombrosa façanha, dos preparativos cuidadosos até os
embates com ondas gigantescas e a chegada triunfal ao litoral brasileiro.